Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Interface (Botucatu, Online) ; 27: e210649, 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430619

ABSTRACT

Neste artigo, discutimos os usos da categoria "assédio" empregada por jovens estudantes de escolas públicas de Ensino Médio para dar sentido a experiências de violência e discriminação de gênero ocorridas dentro e fora da escola. A análise baseia-se em registros de trabalho de campo produzidos no âmbito de uma pesquisa multicêntrica e de métodos mistos, realizada em nove escolas de São Paulo (SP/BR). O assédio aparece como uma categoria polissêmica que, ao nomear a violência, ajuda no enfrentamento das hierarquias e desigualdades de gênero e geração. Depreendemos que as jovens têm questionado normativas e atitudes que alimentam as desigualdades de gênero nas escolas, além de denunciarem o silenciamento ou inadequação da instituição no enfrentamento do problema, o que possibilita identificar convergências com uma nova sensibilidade em torno da violência contra mulheres que os discursos feministas globalizados fizeram emergir.(AU)


Resumen En este artículo discutimos los usos de la categoría "acoso" empleada por jóvenes estudiantes de escuelas públicas de enseñanza media para dar sentido a la experiencia de violencia y discriminación de género ocurridas dentro y fuera de la escuela. El análisis se basa en registros de trabajo en campo producidos en el ámbito de una investigación multicéntrica y de métodos mixtos, realizada en nueve escuelas de São Paulo (SP/BR). El acoso parece como una categoría polisémica que, al nombrar la violencia, ayuda en el enfrentamiento de las jerarquías y desigualdades de género y generación. Concluimos que las jóvenes han puesto en tela de juicio normativas y actitudes que alimentan las desigualdades de género de las escuelas, además de denunciar el silenciamiento o la inadecuación de la institución en el enfrentamiento del problema, lo que posibilita la identificación de convergencias con una nueva sensibilidad alrededor de la violencia contra mujeres que los discursos feministas globalizados hicieron surgir.(AU)


Abstract In this article, we discuss uses of "harassment" as a category employed by young students from public high schools to make sense of violence and gender discrimination experiences that occur in and out of school. The analysis is based on fieldwork records produced within the scope of a multicenter, mixed-methods research carried out in nine schools located in São Paulo. Harassment appears as a polysemic category that, by naming violence, helps to face gender and generation hierarchies and inequalities. We infer that the young girls have questioned norms and attitudes that feed gender inequalities in schools; in addition, they have denounced the silence or inadequacy of the institution in facing the problem. This enables to identify convergences with a new sensibility regarding violence against women that globalized feminist discourses have brought to the surface.(AU)

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(10): 3797-3806, out. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404136

ABSTRACT

Resumo O artigo tem como objetivo discutir a questão da diversidade a partir da sua incorporação na formação dos profissionais de saúde por meio da análise das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de dois cursos de graduação na área da saúde no Brasil: medicina e psicologia. Para isso, problematiza a questão da diversidade a partir da contribuição das ciências sociais, ao considerar as múltiplas noções presentes na natureza das diferenças sociais e culturais, rompendo com conceitos essencialistas de diferença. Reflete-se sobre como a diversidade está presente nas diretrizes curriculares desses cursos e, a partir de trabalhos recentes, analisa-se como a diversidade tem sido contemplada na formação, bem como os principais desafios colocados. A interseccionalidade é considerada um referencial teórico político importante para apreender a articulação de múltiplas diferenças e desigualdades que atuam de forma dinâmica, fluida e flexível a partir de contextos históricos particulares, sendo nesse sentido sensível para abordar a questão da diversidade na formação dos profissionais de saúde. Destaca-se a importância de realizar uma análise das diferenças, sugerindo um quadro analítico que articule discursos e práticas, formas de subjetivação e relações sociais.


Abstract This paper aims to discuss the issue of diversity from its incorporation into the training of health professionals through the analysis of the National Curriculum Guidelines (DCN) of two Brazilian undergraduate health courses: medicine and psychology. Thus, it debates the concept of diversity from the contribution of the social sciences, considering the multiple concepts in the nature of social and cultural differences, breaking with essentialist concepts of difference. Reflecting on how diversity appears in the curricular guidelines of these courses, it analyzes from recent studies how this has been considered in training and the main challenges. Intersectionality is an essential political theoretical framework to apprehend the articulation of multiple differences and inequalities acting in a dynamic, fluid, and flexible way from particular historical contexts. Thus, it is sensitive to address the issue of diversity in the training of health professionals. We highlight the importance of studying differences, suggesting an analytical framework that articulates discourses, practice, subjectivation, and social relationships.

3.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (35): 112-132, maio-ago. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1139633

ABSTRACT

Resumo Este artigo tem por objetivo descrever e discutir os significados e concepções atribuídos por um grupo de profissionais de saúde às categorias "crianças" e "adolescentes" trans e sua relação com as práticas de cuidado por eles realizadas, privilegiando uma abordagem sociocultural sobre o cuidado. Baseia-se em uma pesquisa de abordagem etnográfica que incluiu a realização de entrevistas em profundidade com profissionais de saúde que atuam ou já atuaram em serviços especializados no atendimento de crianças e adolescentes trans e seus familiares, localizados no Estado de São Paulo. Os resultados apontam como as definições dos profissionais sobrepõem critérios biomédicos e concepções socioculturais de gênero, revelando impasses e controvérsias implicadas na avaliação diagnóstica da identidade de gênero de crianças e adolescentes em termos de fixidez e permanência.


Abastract This article describes and discusses the meanings and conceptions attributed by a group of health professionals to the categories trans "children" and "adolescents" and their relationship with the care practices performed by these professionals, prioritizing a socio-cultural approach of care. It is based on an ethnographic approach to indepth interviews with health professionals who work or have worked in specialized services in the care of trans children and adolescents and their families, located in the State of São Paulo. The results show how the professionals definitions overlap biomedical criteria and socio-cultural conceptions of gender, revealing impasses and controversies involved in the diagnostic evaluation of the gender identity of children and adolescents in terms of fixity and permanence.


Resumen El artículo pretende describir y discutir los significados y concepciones que un grupo de profesionales de la salud atribuye a las categorías "niños" y "adolescentes" trans y su relación con las prácticas de cuidado que realizan, según un enfoque sociocultural del cuidado. Se basa en una investigación de enfoque etnográfico que incluyó entrevistas en profundidad con profesionales de la salud que trabajan o han trabajado en servicios especializados en la atención de niños y adolescentes trans y sus familias, ubicados en el Estado de São Paulo. Los resultados muestran cómo las definiciones de los profesionales se superponen a los criterios biomédicos y a las concepciones socioculturales de género, revelando los impasses y las controversias que intervienen en la evaluación diagnóstica de la identidad de género de los niños y adolescentes en términos de fijeza y permanencia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Transsexualism/diagnosis , Health Personnel , Delivery of Health Care , Transgender Persons , Gender Identity , Child Health Services , Interviews as Topic , Adolescent Health Services , Cultural Factors , Qualitative Research , Sociological Factors , Clinical Decision-Making , Anthropology, Cultural
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL